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Endocrinologia

A Endocrinologia é uma especialidade médica que estuda e trata os transtornos do sistema de glândulas endócrinas responsáveis pela produção dos hormônios. Estas alterações incluem várias situações clínicas como obesidade, diabetes, tireoide, hipoglicemia, dislipidemia (elevação de colesterol e triglicerídeos), hirsutismo (excesso de pêlos na mulher), osteoporose, distúrbios do cálcio (paratireoide) e vitamina D, disfunção erétil, supra-renal, hipofisária e outras doenças dos hormônios e metabolismo.

 

Áreas de interesse em Endocrinologia e Metabologia:

 

Diabetes: Causada pelo excesso de açúcar (glicose) no sangue por uma incapacidade do pâncreas em produzir insulina em quantidade suficiente, ou porque  a insulina não consegue exercer sua função de forma adequada. Se você bebe muita água, urina muito, está perdendo peso de forma inexplicada, visão turva, cansaço, você pode estar com diabetes. Mas cuidado, muitas vezes quem tem diabetes, não apresenta nenhum sintoma. É muito importante um tratamento adequado para a prevenção das complicações crônicas, como complicações cardíacas, nefropatias (rim), retinopatias (olho), neuropatias (nervos). 

 

Dislipidemia:  Alteração do colesterol e dos triglicerídios. Com um tratamento adequado, com dieta, exercícios e muitas vezes medicamentos, o risco de futuras complicações cardiovasculares  -  Infarto Agudo do Miocárdio = IAM (coração) e Acidente Vascular Cerebral = AVC (derrame)  é reduzido.  além de pancreatite, no caso de hipertrigliceridemia

 

Obesidade: Considerado um problema de saúde pública, merece um olhar múltiplo de vários saberes e especialistas (nutricionista, endocrinologista, educador físico, psicólogo). Frequentemente relacionada com hipertensão arterial, diabetes, aumento do colesterol, numa síndrome denominada de Síndrome Metabólica, aumentando a chance do surgimento de IAM e AVC; importante enfatizar também, o acompanhamento pré e pós cirurgia bariátrica, devido as deficiências nutricionais que podem ocorrer. Avaliamos a composição corporal (massa muscular, massa de gordura, água corporal, proteínas) por exame de bioimpedância multifrequencial tetrapolar que realiza a análise de forma segmentada (composição corporal de membros e tronco). Exame rápido, indolor e com alta precisão. 

Hipertensão arterial secundária a doenças endocrinas: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição caracterizada por níveis de pressão arterial que são suficientemente elevados para causar danos aos vasos sanguíneos e, conseqüentemente, aos órgãos, como coração, cérebro, olhos e rins. A forma de hipertensão mais comum é a chamada hipertensão essencial ou primária, na qual os níveis de pressão arterial elevados provavelmente ocorrem como resultado da interação de fatores genéticos e ambientais, sem uma causa estabelecida. Entretanto, sabe-se que a HAS pode ser secundária a doenças nos vasos sanguíneos, rins e glândulas endócrinas e ainda estar vinculada ao uso de determinados medicamentos ou substâncias. A determinação da causa da HAS é importante, pois, o tratamento da causa secundária pode normalizar a pressão arterial de muitos pacientes. Devemos sempre investigar se:

  • Início da hipertensão antes dos 30 anos

  • Hipertensão arterial grave e/ou resistente (dificuldades para normalizar a pressão arterial a despeito do uso regular de múltiplos anti-hipertensivos, em doses máximas aceitáveis e/ou toleradas)

  • HAS associada a sinais e sintomas que sugiram doenças endócrinas

Entre outras indicações

 

Tireoide: Glândula localizada no pescoço abaixo do “pomo-de-adão” (gogó), responsável pela produção de hormônios, que funcionam como um “combustível” fundamental para o bom funcionamento de todos os órgãos. A diminuição dos hormônios da tireode é chamado de hipotireoidismo, e o aumento de hipertireoidismo. Também pode surgir nódulos que devem ser avaliados. Sintomas como aumento de volume do pescoço, nervosismo, insônia ou sonolência, alterações no ritmo intestinal e/ou ciclo menstrual, coração acelerado, perda ou ganho de peso, excesso de frio ou calor podem revelar distúrbios da tireoide.

 

Osteoporose e outras doenças do metabolismo ósseo: Diminuição na massa óssea, levando a um aumento da fragilidade óssea e maior riscos de fraturas. Acomete mais os idosos, principalmente as mulheres na pós menopausa, pessoas magras, que não fazem atividade física, que fumam... Alguns remédios (como corticóide e anticonvulsivantes), insuficiência renal, dieta pobre em cálcio e imobilização prolongada aceleram esse processo. Outras doenças ósseas são causadas por problemas hormonais, como problemas do hormônio da paratireoide (hiperparatireoidismo e hipoparatireoidismo) e falta de vitamina D (raquitismo e osteomalacia).

 

Doenças da hipófise: A hipófise é uma glândula localizada no cérebro responsável pela produção de diversos hormônios que "gerenciam" as diversas outras glândulas do organismo; podem causar à produção de leite pelas mamas (fora do período de amamentação), alteração do ciclo menstrual e/ou do peso, cansaço excessivo, diminuição da libido, além de mudanças faciais, aumento do número do sapato, dores de cabeça e distúrbios da visão. 

 

Doenças das glândulas supra-renais: Localizadas acima dos rins, responsáveis pela produção de vários hormônios. Alguns sintomas como aumento de peso, pressão alta ou baixa, estrias avermelhadas e grossas, pêlos excessivos, além do escurecimento da pele podem significar problemas na glândula supra-renal.

 

Excesso de pêlos: Mulheres com excesso de pêlos em localizações não habituais, como na face, nas costas, no peito ou no abdômen (hirsutismo), acnes ou aumento de massa muscular, podem estar associados com  a produção excessiva de hormônios masculinos – androgênios.

 

Distúrbios menstruais: Nem sempre o ciclo menstrual vem com sua ciclicidade e regularidade  mensalmente, podendo passar meses sem vir, e isto não ser gravidez. Tais alterações podem ser distúrbios hormonais, e até significar uma dificuldade em engravidar – anovulação. Isso necessita de uma investigação e  de tratamento, muitas vezes em conjunto com um ginecologista.

 

Andropausa: Com o envelhecimento masculino, pode haver necessidade de reposição dos hormônios sexuais masculinos. Diferentemente da mulher, essa diminuição não ocorre abruptamente, mas os sintomas podem progressivamente aparecer, comprometendo sua qualidade de vida, como cansaço, diminuição de força muscular, osteoporose, depressão e disfunção sexual. É necessário uma avaliação de um especialista para examinar o paciente e ver a necessidade de usar ou não os hormônios sexuais masculinos.

 

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